Décima primeira indicação do topfive que virou figurinha carimbada nos sábados do leitor d’O SubSolo. O final de semana começa devagar, meio monótono, certas vezes meio sem sal e por isso iniciamos nosso final de semana com cinco indicações de bandas para você renovar sua playlist e dar espaço a cinco bandas que merecem a nossa atenção. O Rock nacional morreu, para quem não sabe procurar e dar valor!


01) – Sonjaluz – Ska/Reggae/Rock – Belo Horizonte/MG


Iniciamos a lista com uma sonoridade viajante, que nos transmite calma, harmonia e energia positiva. O Sonjaluz nasceu em 2015, através de uma mensagem, que logo se tornou um agradecimento, convite e um grande desafio aceito. A banda conta com uma vocalista de mão cheia, além de ótimos vocais da cantora que carrega o nome artístico de “Sonjaluz”, também e compositora e interprete com uma trajetória invejável que se expande dentro da Cultura Hip-Hop. A proposta da banda é simples, transbordar luz, arte e musicalidade, e com isso passar suas mensagens e sua música adiante, assim tentando mudar vidas ou quem sabe moldando pensamentos.




02) – Vetor Unitário – Hardcore – Tubarão/SC

Apresentamos o som da Vetor por esses dias no blog, mas mesmo assim vale como indicação para se ouvir. Quando conheci a sonoridade da banda, percebi influências distintas e uma vontade monstruosa de compor suas próprias músicas, tanto é que a banda já tem dois EP’s. Trazem em suas veias um Hardcore nu e cru,  hardcore californiano total. Mesmo tendo uma estrada bem considerável, foi nesse ano de 2016 que a Vetor começou a ser destaque no cenário catarinense, sua divulgação se intensificou e estão sintonizados todos no mesmo foco e esbordando energia por onde passam, é uma excelente pedida para o final de semana.




03) – Eutenia – Metalcore/Heavy Metal – São Paulo/SP

Uma das bandas mais promissoras do Metalcore nacional. Fundada em 2012 com influências mescladas e distintas como: Iron Maiden, Bullet for My Valentine, Avenged Sevenfold, System of a Down e Protest The Hero, o Eutenia tem suas músicas totalmente voltadas para uma cena mais pesada, porém, não se limitando jamais a um único estilo. Suas guitarras com timbres pesados, solos que fritam seus ouvidos e vocais que alternam entre screamos e melódios, mas que estão em grande sintonia com a cozinha muito bem feita da bateria e baixo. Uma das coisas que mais chamam a atenção é que suas letras sempre buscam uma nova forma de encarar a realidade em que vivemos e poesias misturadas a riffs pesados são sembre bem-vindos aqui.





04) – Trampa – Rock – Brasilia/DF


Nem só do congresso vive a capital brasileira, temos boas bandas de Rock no Distrito Federal também. O Trampa sempre foi associada a boas apresentações e é figurinha carimbada nos melhores festivais por todo o Brasil. A banda mostra-se uma das grandes promessas do Rock nacional nos últimos tempos. Em seu currículo carregam apresentações no Porão do Rock, Hangar 110 em São Paulo, participação no programa Gás Sound na RedeTV aonde foi inclusive semifinalista e foi entrevistada pelo Jô Soares em seu programa. 





05) Melanie Klain – Rock/Metal – Mococa/SP


Melanie Klain é uma banda muito inteligente e ousada, ela não se rotula a uma única vertente do Metal, sendo assim, se denominam “Metal Protesto”. Suas letras são sinceras e sensatas, verdadeiras histórias narradas a melodia, grooves e riffs pesados, todo o esforço da banda foi focado no álbum recém lançado “Análise do Caos” que com toda a certeza receberá prêmios de melhores do ano. Em seu álbum (que já foi resenhado aqui no blog), músicas impressionantes como “Cartas de um Suicida” que narra a história de uma pessoa com tendencias suicidas e no encarte do disco, uma cartá colada a um arquivo. Uma banda que sabe aonde quer chegar, com boas composições e uma linha de raciocínio coerente e invejável, fecham o topfive de hoje com chave de ouro!



Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.