Para muitos, uma marca inexpressiva, para nós que estamos dia a dia lutando contra nossos horários de faculdade, trabalho e outros afazeres e mesmo assim, muitas vezes aturando a injustiça das bandas que quase sempre não compartilham o suor de uma matéria, essa é a matéria de número 2.000 e fazemos questão de não deixar passar em branco, portanto, para nós é uma marca de expressão, sim. 





E como tudo na equipe é dividido, desde tristezas à glórias e conquistas, todos os colaboradores foram convidados a falarem um pouquinho sobre essa marca e as dificuldades que nos assombram nesses últimos tempos, principalmente em 2018 que foi um ano bem conturbado para muitos de nós, principalmente para os que estudam. 

“Tudo na vida quando é ‘novo’ o entusiasmo é o que da gás para fazer as coisas, começamos do zero e tudo era novidade. Queríamos lançar várias postagens por dia, mas sabíamos que não tínhamos a qualidade que buscávamos. Fomos dar nossos primeiros passos rumo a algo mais profissional quando o Vinicius Saints entrou para a equipe, foi logo em seguida da criação do site, semanas depois. Assumiu o papel de redator chefe e até hoje tem a responsabilidade de administrar o site junto comigo e ficamos felizes de alcançar a marca de 2.000 postagens e não só isso, nossa página no Facebook está batendo a marca de 5.000 seguidores e fora outras coisas que já fizemos em prol da cena, temos muito orgulho da equipe que montamos também, acreditamos ser uma família. Está cada vez mais difícil manter o site, é uma correria, mas no fim sempre da tudo certo. Ficamos felizes de fazer algo pela cena, enquanto a maior parte reclama e não tira a bunda do sofá.” (Maykon Kjellin)

Olha, O SubSolo é um capítulo a parte em minha vida. Desde meu primeiro contato, ainda como músico de uma banda que foi uma das primeiras a apostar no portal, até hoje, foram tantas coisas, tantos momentos que vivi graças a esse portal e tantas matérias bacanas que foram elogiadas, que dá realmente pra escrever um livro. Cada som novo que conheci, cada músico com quem troquei ideia, cada banda que pude compartilhar com nossos leitores, cada show que fomos convidados a cobrir. Tudo isso é extremamente especial e importante. Mas além de tudo, O SubSolo foi responsável por manter minha paixão pela escrita em pé, o tempo todo. Aqui fiz meus melhores textos e li textos fantásticos também, já que tenho ao meu lado colegas de qualidade absurda, que sempre me agregam e animam muito ao escreverem aqui. Hoje, O SubSolo deixou de ser apenas um blog, já é um veículo de informação, uma fonte, um portal respeitado e conhecido por muitos em nosso país. E ter feito parte desse crescimento é uma satisfação e emoção enorme, que sequer pode ser descrito nos melhores textos.” (Vinicius Albini-Saints)



O Subsolo tenta fazer o impossível: manter a chama acesa de uma cena acabada. Eu, Marcel Caldeira, por exemplo, não sou músico. Sei nem tocar uma campainha direito. Mas sempre estive nesse mundo. E graças aO Subsolo, tive uma formação de texto melhor, conheci bandas novas e tentei fazer com que inúmeras bandas de hardcore – estilo no qual comento – tenham uma maior visibilidade. Nessas 2 mil matérias, fizemos com gosto e totalmente sem custo. Fizemos em prol do rock, punk, hardcore, glam, alternativo e todos os zilhões de gêneros. O Subsolo não é meu, não é do Maykon, não é do Vinicius ou de qualquer outro integrante. O Subsolo é do rock!” (Marcel Caldeira)



O SubSolo é uma (pequena) grande família em prol de um só objetivo: fazer a diferença no cenário underground!

Tenho muito orgulho de fazer parte desse projeto há pouco mais de dois anos. Sabemos que discursos são fundamentais para a formação de ideias e que, infelizmente, nos tempos atuais, muitos perderam a capacidade de resenhar materiais, fazer entrevistas e produzir conteúdos de qualidade; a criação de novos discursos sobre a cena underground resta prejudicada. Então, para nós, na condição de ‘amantes do som’, é quase que um dever Legal mantermos isso; apesar das dificuldades, apesar dos surtos psicóticos que tomam conta da redação de vez em sempre (haha), apesar dos nossos afazeres em paralelo, procuramos dar o nosso melhor dentro do nosso possível.” (Thabata Solazzo)



Ser d’O Subsolo é um petardo Rock N’ Roll independente familiar. É você fazer com amor parte de uma redação aonde a galera é família e gostam de desenvolver ideias. Fazer parte de uma mídia independente que tem material físico de sua coletânea e os melhores do ano é correria, responsabilidade pura e ir muito além do que é a música, pois deixamos muitas vezes de ter outro tipo de lazer para desenvolver matéria, escutar o artista e até mesmo marcar presença em eventos. Agradeço demais a equipe e ás bandas que com carinho tem respeito por nós e muitas prezam nosso trabalho. Subsolo é independente, gratuito aqueles que nos valorizam com apenas um compartilhamento e responsável por cada letra digitada. Aqui não temos tempo para desvalorizar a cena.” (Wendell Pivetta)



Redigir material para a família O Subsolo é valorizar o meu trabalho como músico e fazer com que as pessoas enxerguem melhor a união do underground. Me sinto incorporado e ajudando esta cena.  Cada pessoa que acessa o Subsolo sabe que o que é feito ali é de coração, forte e importante. Todos os detalhes são pensados para  fazer com que músicos, entusiastas, ouvintes, fãs, ídolos e qualquer que seja a sua posição nesse espaço maluco seja devidamente reconhecido com a sua importância e espaço.” (André Bortolai)




“Antes de tudo, gostaria de agradecer imensamente ao Maykon Kjellin por ter me acolhido a família O Subsolo no ano passado e por ter acreditado em meu trabalho. O último ano foi difícil por motivos pessoais, profissionais e acadêmicos, pensei em deixar o barco algumas vezes, mas graças a compreensão da equipe, o amor por música e o carinho pelo trabalho que estamos desenvolvendo, foi possível continuar; e hoje é uma honra imensa dizer que chegamos a 2.000 publicações no site. Obrigado a todos pelo suporte, confiança e dedicação!” (Caio Botrel)



“Bom, provavelmente eu fui um dos últimos a entrar para equipe e minha entrada parece com a história do Tim Ripper Owens no Judas Priest, pois acompanhava o trabalho d’O SubSolo e sempre fui muito fã. Claro, que motivado pelo gosto pessoal sempre fui muito fã de Metal Extremo e por isso mesmo eram essas as postagens que mais me chamavam a  atenção e de tanto perturbar o Maykon para deixar eu escrever acabei entrando para a equipe e me encarrego de sempre levar um pouco mais de ‘podreira’ para O Subsolo. 

A organização e forma de trabalho d’O Subsolo sempre me chamou a atenção e serviu de inspiração para o Underground Extremo, se hoje o U.E é uma mídia mais organizada e funcional muito se deve a tentativa de emular o fantástico trabalho d’O Subsolo. Me sinto muito honrado e feliz de fazer parte da equipe da maior mídia underground do país, e tenho certeza que as conquistas só estão começando” (Luiz Harley Caires)


“Ter um espaço como o Quadro Negro para escrever sobre HC e Punk Rock é vital e graças a equipe do site, novamente retomei esse hábito que tanto me motiva a seguir em frente no meio underground. Por vezes pensei em não contribuir mais para sites especializados por achar que as pessoas não liam mais essas coisas, mas O Subsolo veio para provar que sim, ainda somos uma geração de leitores.

Dois mil posts refletem a dedicação de toda a equipe em fazer de O Subsolo um espaço de música, informação e entretenimento com seriedade e profissionalismo. Ser parte desta equipe é um prazer. Parabéns a todos nós pela conquista e que venham mais!” (Thabata Vieira)




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E que sobre tudo isso, consigamos chegar a um número expressivo novamente e SEMPRE com matérias de qualidade. Que consigamos sempre auxiliar as bandas e que as mesmas sempre retribuam da melhor forma possível, que a família que chamamos de equipe cada vez esteja mais intacta e pronta para novos desafios.

www.osubsolo.com
contato@osubsolo.com

Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.