O festival que todo o público roqueiro ama odiar chega no mês de setembro em uma nona edição. Sim, meus amigos o Rock In Rio está aí para alegria de muitos e completo ódio para outros.

E a noite do evento dedicada a nós amantes de um bom som pesado, abrirá as festividades dessa enfadonha celebração tupiniquim. Apesar de trazer pouquíssimas novidades ao famigerado Palco Mundo, ao menos, teremos um bom representante “brazuca” buscando oferecer algo de novo ao público.

O Sepultura abrirá a noite no metal na próxima sexta-feira (02/09), tendo como companhia, a Orquestra Sinfônica Brasileira. Este não é o primeiro experimento que o quarteto faz dentro do festival. Em 2011, Andreas Kisser e companhia, uniram forças com o grupo francês Le Tambours du Bronx em uma apresentação que rendeu o disco ao vivo Metal Veins: Alive At Rock In Rio em 2014.  Em 2013 além de levar as batucadas ao palco principal, no Palco Sunset a banda subiu ao lado do emblemático Zé Ramalho, tentando trazer aquela junção entre o Heavy Metal e a MPB. Tentativa até que plausível, mas que como sempre, foi vista com maus olhos perante os mais ortodoxos.

Em 2019, o grupo dedicou a apresentação para estrear a então inédita Isolation e anunciar a chegada de Quadra, décimo quinto álbum que chegaria em fevereiro do ano seguinte.

Essa não é a primeira que a banda originária de Belo Horizonte, Minas Gerais, busca incorporar as vertentes mais épicas proporcionadas pelas orquestrações. O primeiro encontro sinfônico do Sepultura, ocorreu em 2011 durante a Virada Cultural Paulista, em que subiu ao palco com a Orquestra Experimental de Repertório capitaneada pelo maestro Jamil Maluf.

E para aguçar a curiosidade de quem, assim como eu, aguarda para conferir o que virá desta mistura, pelas redes sociais o Baterista Eloy Casagrande publicou um pequeno trecho dos ensaios para a apresentação. O portal G1 transmitirá todos os shows do festival e o início da apresentação do Sepultura está previsto para as 18h00.

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Nascido no interior de São Paulo, jornalista e antigo vocalista da Sacramentia. Autor do livro O Teatro Mágico - O Tudo É Uma Coisa Só. Fanático por biografias,colecionismo e Palmeiras.