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Entrevista: Terrorsphere (Londrina/PR)

Formada em 2014 em Londrina/PR, a Terrosphere é oriunda das cinzas da antiga Invisible Enemy, que tinha a dupla Udo Lauer nas guitarras e Werner Lauer no baixo e vozes. Sua proposta é tocar Thrash/Death Metal com influências das melhores bandas do gênero, porém, sempre procurando colocar sua cara na música.

Com a entrada de Claudio Alves na guitarra e Victor Oliveira na bateria, decidem adotar o nome de Terrosphere e logo iniciam os ensaios tocando covers de Sepultura e Slayer para criar afinidade e entrosamento, o resto é história que por falar nisso, conversamos com a banda a respeito da sua trajetória, confira:

Uma coisa que sempre faço questão de perceber e admirar são as artes de capas. Notei que os 3 álbuns do Terrorsphere tem atmosferas completamente diferentes. A ideia sempre foi essa?
Terrorsphere: Na verdade foi algo que rolou naturalmente, nem foi planejado nem nada, acredito que elas refletem o conceito de cada álbum independente um do outro.

Ainda no mesmo tema, o processo de criação dos sons refletiu as artes ou foi algo natural? Quando vocês explicam para o artista como a arte deverá ser, o som já está completo? Expliquem aí esse processo, achei curioso.
Terrorsphere: Nosso processo de composição é algo bem natural, o Francisco vem com os riffs das musicas e nos ensaios vamos lapidando elas, enquanto finalizamos o instrumental vou compondo as letras só depois de finalizado que entramos em contato com quem fará a capa. A capa do Blood Path a arte já estava finalizada antes de entrarmos em contato com o Jean da Designations Artwork, mas a do Spiritual Holocaust foi feita por um brother nosso tatuador/design gráfico e baixista da Sangrano no qual tocamos muitas vezes e foi natural ele fazer a capa pra gente já estava acostumado com nosso som, a gente explicou o nome do álbum pra ele, demos as letras e as musicas pra ele se inspirar e deixamos ele livre pra criar a capa.

Vocês são de Arapongas, certo? Como é o processo de disseminação do material de vocês pelo país?
Terrorsphere: Na verdade somos de Londrina, temos usados as mídias sociais pra divulgar nosso material pois devida a pandemia não conseguimos lançar o Spiritual Holocaust em material físico mas está nos nossos planos lançar o material físico dele.

Como está esse processo para o exterior? Existe algo acontecendo lá fora com o som de vocês?
Terrorsphere: Recebemos alguns feedbacks na nossas páginas oficias na internet de uma galera gringa, existe a vontade de tocar no exterior mas nada concreto. Sabemos que tem uma galera na Europa e aqui na América Latina que conhece nosso som.

Além dos 3 discos existe um split (digital yourself), certo? Como foi essa participação?
Terrorsphere: Nós conhecemos o André Lucas num festival que tocamos e ele estava vendendo merch, fizemos amizade e ele está sempre aqui na região e começou a vender uns merch nosso também e foi algo natural quando ele veio com a ideia do split e resolvemos participar com uma versão exclusiva da pré produção da música Terrorsphere.

A cena metal é bastante característica em cada região do Brasil, onde ainda falta tocar e onde vocês acham que seria o melhor local para tocar?
Terrorsphere: Tem muitos lugares que não tocamos ainda, nós tocamos muito aqui pela região e só tocamos uma vez fora do Estado que foi em Birigui/Sp lá no comecinho da banda, nosso segundo show, queremos tocar e espalhar nosso som cada vez mais. Então tem muito lugar pra gente tocar ainda.

A banda se formou em 2014 está com o lineup fechado desde 2015, mas antes disso passaram outros 2 guitarristas. Foi o instrumento mais complexo de rolar o casamento ideal, obviamente. O que foi decisivo para que esta formação se mantivesse?
Terrorsphere: Na verdade não diria que foi algo complexo pois quando o Cláudio saiu em 2015 e o Francisco entrou ficamos até 2018 como quarteto até a saída do meu irmão Udo, foi ai que decidimos ficar em trio. Ambos guitarristas saíram da banda por motivos pessoais, sem treta. O fator decisivo que fez essa formação se manter é a irmandade, sou amigo do Francisco desde a adolescência nossas primeiras bandas foram junto e o Victor somos amigos também a uns 20 anos, nossas famílias se conhecem então além da amizade, o lance de ter a mesma visão e objetivos contribui pra manter essa formação firme.

Pude ver que vocês ostentam uma boa coleção de cartazes de eventos onde a banda tocou. Conseguem citar o evento mais interessante que tocaram? Por qual motivo este foi o mais interessante?
Terrorsphere: Sim costumamos guardar todos os cartazes da onde tocamos, o mais interessante pra nós foi quando tocamos tocamos pela primeira vez no festival Bangers Beer em 2016 que rolou na cidade de Cambé/Pr. O Bangers Beer é um puta Fest aqui na região e tocamos ao lado de grandes bandas como Desdominus, Hurtgen, Putrefação Cadavérica, Vulture, a receptividade da galera foi animal, o som no palco tava foda, o rolê todo tava massa.

Quais as bandas brasileiras que vocês mais se inspiram? Sem limite de quantidade de bandas para citar.
Terrorsphere: Nossas maiores influencias são Sepultura, Krisiun, Rebaelliun, Subtera, Claustrofobia, Nervochaos, Korzus, RDP, Desalmado, Surra, Torture Squad, Lacerated and Carbonized, Chaos Synopsis, Siegrid Ingrid, The Troops of Doom, Nervosa, Crypta.

O último disco saiu em 2020. Teremos lançamento ainda esse ano de 22? Algum spoiler sobre a temática que será abordada num próximo trabalho?
Terrorsphere: Pra esse ano a previsão é lançar um single até o fim do ano, sobre a temática o álbum terá um tema/conceito que vai estar em todas as faixas será a morte e doenças terminais.

Obrigado pela disponibilidade e sempre saibam que O SubSolo é definitivamente a casa de todos os artistas da cena independente, desejamos muito sucesso a banda. Deixamos esse espaço para deixarem alguma mensagem aos nossos leitores.
Terrorsphere: Obrigado O SubSolo pelo espaço e agradecemos a todas as mídias que falam do nosso trabalho e se dedicam a cena de alguma maneira. Acompanhem nosso trabalho, pois teremos muitas novidades em breve.

Agradecimento especial, LBN Assessoria pelo auxilio entre mídia e banda.

Tecladista desde cedo, produtor musical, atua exclusivamente na área musical com bandas, aulas e estúdio.