Com set de autorais e covers, banda lagunense conquistou o Valhalla Rock & Metal Pub(Laguna/SC) em sua estreia, iniciando com o pé direito sua carreira.
Fazer uma grande estreia é sem dúvidas o sonho de toda banda. Muitas acabam esbarrando em falta de entrosamento ou num show frio que não ganha o público. Mas na noite do último sábado (22/08) o Valhalla, pub lagunense dedicado ao Metal e Rock n’ Roll, não viu uma apresentação assim, muito pelo contrário. Com direito ao público gritando o nome da banda ao final, a Invoque cumpriu a promessa de “fazer cada lugar por onde passar sentir a força do Metal”.
O show teve início por volta das 23h40, quando violões começaram a ressoar pelo ambiente, com gritos de dor e pânico ao fundo. A banda estava no palco, mas sem nenhum violão, que para a surpresa de todos eram pré-gravados e se tratava de uma faixa introdutória, que abriu para o começo arrebatador da banda com sua música “Cego Pela Negação”, que com a alternância entre riffs groovados e outros mais técnicos, esquentou o público para a finaleira da canção que se trata de um poderoso thrash, que fez a galera abrir um mosh.
A primeira música já demonstrou todas as qualidades dos rapazes. Ramon Scheper é dono de uma técnica e agilidade impressionante na bateria, que junto com o baixo de Vinicius Saints fazem um som marcante e pesado para a dupla de guitarristas Marcel Fernandes e Sol Portella (membro substituto da banda, que cobriu a ausência de Thallys Machado que esteve de fora por questões pessoais) fazerem um show de habilidade nas seis cordas. O vocal empolgado e rasgado de Erik Quinsler é o complemento ideal para uma boa banda de groove metal.
Na sequência, a banda executou a paulada “Set to Fail”, do Lamb of God. Em seguida, a Invoque mandou outra autoral, esta conhecida pelos que seguem a banda nas redes sociais: “Herege”. Sem dúvida é uma típica composição de groove metal, e que tende ser aquela que o público em breve irá gritar o refrão junto com os vocais de Erik Quinsler. Por sinal, a banda demonstrou sua grande versatilidade na sequência, onde uma levada melódica foi base para a apresentação da banda com solos individuais. Ao fim do exímio solo de Marcel Fernandes, a banda puxou “Sad But True” do Metallica, que fez a casa tremer.
Falar em groove metal e não falar de Pantera é impossível, e a Invoque tratou de tocar no assunto em dose dupla. Depois de arrebatar o público com “Domination” a banda encerrou sua apresentação com um pedido de respeito: “Walk”. Os que estavam à frente do palco não ficaram parados um segundo durante o clássico da maior banda de groove metal, com alguns chegando a pegar o microfone de Erik para cantarem o refrão. Ao ressoar da última nota, os gritos com o nome da banda soaram como cantos de louvor aos cinco músicos, que viram aquilo como uma finalização perfeita para uma noite inesquecível para a banda.
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