Banda gaúcha de Thrash Metal retorna às raízes e traz letras ocultistas no disco

Por VHPress

Apesar dos sete anos de seu último álbum cheio, o excêntrico The Hierophant (2018), a banda gaúcha Rotten Filthy não ficou exatamente adormecida. De lá pra cá lançou três singles, sendo o mais recente The Path of Mercury (2025), que consta em sua mais nova oferta.

Trata-se de Apotheosis, novo EP que acaba de sair do forno e marca, depois de algumas apostas experimentais, o retorno da banda às suas origens, focada no thrash metal. “Esse trabalho é uma volta à essência da banda, tivemos nossos momentos de experiências diferentes, uma abertura maior para outros estilos e agora com a nova formação  a gente volta as fórmulas do início da banda: Death/Thrash metal com bastante influência de Slayer, Sepultura antigo, Kreator, bandas de Death Metal escandinavo como Entombed e Dismember… Tudo isso com bastante pegada, revisando tudo que a gente fez naquele momento e trazendo isso a nossa nova realidade, arrojando aos tempos atuais”, comenta o baterista Guilherme Festinalli.

Apotheosis tem como seu carro-chefe a mencionada faixa The Path Of Mercury, que foi lançada previamente como ‘visualizer’ no Youtube pelo canal Antifascist Black Metal Network. Apesar de não ser uma banda exatamente de Black Metal, a Rotten Filthy traz temas que a aproxima do estilo.

Uma coisa que eu quis manter do nosso disco anterior foram as temáticas da banda. Agora a nossa temática é voltada totalmente ao paganismo, ocultismo e espiritualidade. Todas as músicas abordam esses temas, sejam religiões de matriz africana, religião egípcia, grega, bruxaria. É essa a temática permanente da banda e “The Path of Mercury” estabelece um paralelo entre os deuses que tem suas semelhanças como ESÚ, Hermes e Mercúrio – deuses dos caminhos, da comunicação. Essas divindades que se confundiam com os seres humanos eram responsáveis por levar as preces dos mortais aos deuses”, conclui o baterista. Confira a música no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=So7F5j5SIZI

Além do novo EP, a Rotten Filthy apresenta uma nova formação. Ao lado de Guilherme, estão Rodrigo Sinluz no vocal, Marcos Klein na guitarra e o recém chegado Alencar Fardin no Baixo. Marcello Caminha Filho (baixo) faz participação especial.

Com toda arte por responsabilidade do baterista, Apotheosis foi produzido, mixado e masterizado pelo guitarrista Marcos Klein, nos estúdios Timbra, mostrando que a banda trabalhou como uma família e de forma sustentável.

Ouça “Apotheosis”: