Dando continuidade na coluna, “Discos que me Inspiraram”, é a vez do redator Beto Silver nos contar quais discos os influenciaram a estar no Rock/Metal e o motivo de cada um. A cada edição traremos um convidado a nos citar cinco discos e os motivos, se você tiver interesse deixe seu contato nos comentários, faremos o convite.




Resumir aqui os discos que me inspiraram é dividir esse lance com vocês. Os discos que definiram minhas qualidades vocais, musicais, meu jeito de pensar e estilo de vida é deixar registrada minha personalidade, pois ser rockeiro é uma paixão, mas lógico que antes de decidir curtir Rock, aprendi a ouvir Black Music, Soul, Blues, Mpb, Jazz e finalmente Rock, então vamos escrever esse maravilhoso estilo.






5- JOELHO DE PORCO (SÃO PAULO1554/HOJE)

Esse LP foi o marco entre o Rock alternativo e punk rock nacional, lançado em 1976, sendo o primeiro LP da banda. Já se tratava da sua segunda formação, que tinha Próspero Albanese no Vocal, dito como a voz do Joelho, Tico Terpis no baixo e vocal, Walter Baillot nas guitarras, viola, violões e vocal,Flavio Pimenta na Bateria e nada mais que Serginho Sá, piano e teclados e completando a participação da percussão de Dudi Guder.

O LP tem como segunda musica uma porrada para época, “Boeing 723897”  me cativou ao ouvir pela primeira vez, as faixas Cruzei meus braços…Fui um palhaço e Lâmpada de Edson, traz um reflexo do filosofia psicodélica, mas o que mais me marcou foi a execução da banda que não devia nada para os gringos.

4- DEEP PURPLE (DEEP PURPLE IN ROCK)


Purple antigo, era como falávamos nos anos 80, somente nessa época conheci essa pérola.


Quem me apresentou esse disco foi um grande amigo meu, que curtia death metal pra cima. Esse “Play”, também chamado de In Rock, traz a alma setentista do banda. De primeira “Speed King”, vozes agressivas de Gillan, que mais para frente, em minha vida “vocal” utilizei muito, principalmente os gritos (falsetes). 


Todo o disco é de impressionar, barulhento e organizado, blues, rock, psicodélico e metal ao mesmo tempo.


Esses mesmos falsetes são bem executados no disco do Black Sabbath-Born Again, quando Gillan foi vocal.



3- YNGWIE  MALMSTEEN (TRILOGY)

O clássico do rock para mim é isso, Trilogy, lançado em 1986, para muitos um dos melhores discos do mundo e para mim também. Mas como a matéria é dizer os discos que me inspiraram, não é de guitarra que vou falar. Esse disco me marcou por dois motivos, conheci Mark Boals, um vocal bem além do pop rock que na época existia, drives na voz e alcance naturais, com timbre encorpado, nada a ver com aqueles cantores que parecem cantar nas montanhas congeladas dos alpes europeus.


O segundo motivo foi que a partir do estudo vocal desse “Play”, consegui entrar em uma banda de renome na época, o Santuário, banda de Santos, que para mim foi o maior UP na carreira de vocalista. Recomendo ao vocalistas de plantão.

2- IRON MAIDEN (PIECE OF MIND)

O quarto álbum do Maiden e o segundo de Dickinson, um dos meus professores. As letras falando de guerras e temas de filmes e livros. Lançado em 1983 foi o primeiro “Play” que comprei com meu próprio dinheiro, para mim o início de uma trilogia do Maiden, que se completa com Powerslave e Somewhere in Time.


A  minha preferida é Revelations, ouvia até furar as trilhas do LP, mas Where Eagles Dare, em meus estudos, era a que mais me fez apurar a técnica de alcançar notas altas sem usar falsetes, além de que o encarte facilitava cantar, pois possuem as letras das músicas.


Nas tardes de sábado a vila inteira ouvia comigo, pois colocava as caixas no quintal e taca volume, tempos bons…

1- BLACK SABBATH (LIVE EVIL)

Em 1983 que ouvi pela primeira vez Black Sabbath ao
vivo, neste LP Duplo de excelência, para mim até hoje, a melhor captação de
bateria que já ouvi gravado ao vivo. Chama-se “Live Evil”.

O time de primeira traz todos as melhores do Black Sabbath da época e
melhor, o singer era nada mais que Ronnie James Dio, meu professor e mestre nos
vocais.

O álbum “Live Evil” foi gravado na turnê Mob Rules. A
gravadora afirma que as músicas foram gravadas em Seattle, San Antonio e Dallas
durante o 1982 turnê em apoio do álbum Mob Rules, mas não dá os locais ou datas
de gravação para as faixas individuais. Notem, que LIVE ao contrário é
EVIL,
louco ein!!! Coisas de Sabbath.

Iommi disse que a decisão de libertar “Live Evil” foi
motivada por dois fatores. O primeiro foi o lançamento de 1980, do Ao Vivo com Ozzy e sancionado pelo mesmo e o segundo foi em 1982 a libertação do ex-vocalista “Ozzy Osbourne” desse mesmo álbum que consiste inteiramente de
músicas do Black Sabbath.

Esse disco foi o marco de minha vida e até hoje o ouço,
inclusive tenho um projeto de vida em montar uma banda com o nome “LIVIL”, que tentará ser o melhor cover do Live Evil, Modesto!