Vivendo do Ócio é uma das bandas mais carismáticas do cenário. Com um trabalho sério e de grande risco (quando se mudaram da Bahia para São Paulo), apostaram todas suas fichas no que acreditavam, será que deu certo? Vem com a gente conferir esse bate-papo!

Pô! Orgulho de estar falando com uma banda tão bacana como vocês. Como foi criado o “Vivendo do Ócio”?
Vivendo do Ócio: Em 2006, em momento de ócio que foi transformado em produtividade, daí o nome “Vivendo do Ócio”.

Vocês são baianos e se mudaram para São Paulo, isso? Qual foi o motivo que levaram a essa escolha?
Vivendo do Ócio: Quando lançamos nosso primeiro disco profissionalmente “Nem Sempre Tão Normal” em 2009 concordamos com a ideia que seria interessante passar ao menos uns 3 meses em São Paulo para divulgação, mas as coisas foram acontecendo, veio o VMB, vários convites de show, achamos uma casa legal e decidimos ficar 1 ano, desse ano já se completaram 8 em 2017. 

Vocês têm uma discografia que eu, por exemplo, considero rica de obras de arte. Como vocês compõem, é tudo naturalmente?
Vivendo do Ócio: Sim, compomos naturalmente e juntamos nossas ideias desde letra até a parte de produção musical e assim construímos as músicas, todos são livres para contribuir da maneira que achar melhor e também temos parcerias com amigos, já temos composições lançadas com Pepeu Gomes, Thadeu Meneghini (Vespas Mandarinas), Lirinha (Ex-Cordel do Fogo Encantado), Fabio Trummer (Banda Eddie), Martin (Pitty) e Tiago Mago.

De todos os discos, tem algum que tem um gostinho especial para a banda?
Vivendo do Ócio: Cada disco representa o que fomos em cada parte da nossa carreira, fica difícil dizer qual gostamos mais, cada trabalho tem seu lugar especial nos nossos corações.

Sei que rótulos são sempre bem chatos, mas na visão de vocês, como definem a sonoridade do grupo?
Vivendo do Ócio: Rock brasileiro.

Gosto bastante dos clipes que lançam, acho muito bacana e assisto sempre quando lançam algo. Como vocês escolhem qual música recebe um clipe e como é a fase de gravação?
Vivendo do Ócio: As músicas de trabalho já são pré selecionadas depois da finalização do disco, quando começa a divulgação a gente se agiliza para ter ideias de produção de clipe, costumamos nos envolver bastante na gravação e edição.

Acompanho a trajetória de vocês a algum tempo, como por exemplo acompanhei alguns prêmios (e inclusive votei) que vocês ganharam. Tem algum prêmio que foi marcante para vocês?
Vivendo do Ócio: Os primeiros com certeza marcaram muito, vencer o GAS Sound em 2008 nos proporcionou o contrato com a Deck e a gravação dos nossos 2 primeiros discos e também 2 Eps; E o VMB 2009 como Aposta MTV ajudou muito na divulgação do nosso trabalho nacionalmente, abriu muitas portas.

Como está o cenário atualmente para vocês? Quais bandas indicaram para ouvirmos?
Vivendo do Ócio: O cenário está ótimo, tem muita, mas muita gente boa fazendo som, fica até difícil listar, mas podemos indicar alguns: Francisco El Hombre, Braza, Ivan Motosserra, Vespas Mandarinas, Water Rats, Giovani Cidreira, Zimbra, Medulla, Supercombo, Far From Alaska, Maglore, Selvagens a Procura de Lei, O Terno…

Podem nos adiantar algo sobre o futuro da banda? Quais os planos?
Vivendo do Ócio: Estamos ainda trabalhando nosso “Selva Mundo”, talvez ainda vai rolar mais clipes desse disco e também estamos trabalhando novas músicas, não vai demorar tanto pra galera ouvir um som novo da VDO, além disso tocar é o nosso objetivo, estamos sempre rodando esse Brasilzão fazendo nosso som.

Rapaziada, obrigado pelo tempo cedido. Desejamos sucesso a vocês sempre. Considerações finais aos nosso leitores?
Vivendo do Ócio: Muito obrigado a vocês pelo espaço e a todos que acompanham e curtem nosso trabalho e, quem ainda não conhece, pode nos procurar em todas as plataformas digitais.


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Gremista, catarinense, gamer, cervejeiro e admirador incessante do Rock/Metal. Tem como filosofia de vida, que o menos é mais. Visando sempre a qualidade invés da quantidade. Criou o site 'O SubSolo" em 2015 sem meras pretensões se tornando um grande incentivador da cena. Prestes a surtar com a crise da meia idade, tem a atelofobia como seu maior inimigo e faz com que escrever e respirar o Rock/Metal seja sua válvula de escape.