A música realmente é um instrumento universal e que pode ser entendido por todos. A história que queremos contar, acabamos de ler no site oficial do G1 (da Globo, sim) e falar do baterista Eduardo Balardin de apenas 14 anos, que tem autismo leve e era taxado como “incapaz” pelos colegas de escola.
Foto: Diogo Nolasco/TV Morena
Misbehaviour é uma banda que está há 20 anos no cenário do Metal, conhecido por grandes façanhas, como tocar em Santa Catarina alguns anos atrás, percorrendo uma quilometragem extensa para fazer a tal apresentação. Eduardo faz participações na banda através de um convite, seu primeiro show foi na escola e de lá para cá, Eduardo faz participações sempre que pode na banda acima citada. Lembrando que o músico ainda não é membro fixo da Misbehaviour.
“Com a música eu consegui mostrar que não sou o que as pessoas falam, eu sou capaz de muita coisa!” declara o jovem. Por coincidência, o Misbehaviour canta em suas letras sobre condutas ruins do ser humano, coisas como inveja, ódio e adivinhem, bullying. O pai de Eduardo, o Sr. Fernando Balardin, contou ao G1 que na banda ele encontrou uma maneira de lidar com o sofrimento que lhe causava, principalmente as brincadeiras de mau gosto. “Eduardo é sensível a ruídos ou barulhos desencontrados, porém a harmonia do metal só faz bem a ele. A música ajudou a transformar a vida do Du”, relata o pai do garto, Fernando Belardin. Já segundo o baixista Pablo Leite, tocar bateria é um talento visível no garoto: “Ele é alto astral, gente boa e tem muito futuro“.
Gilson Buzzio que é o vocalista e líder do Misbehaviour, fala sobre o assunto: “Não tenho dúvidas de que o Du será meu amigo para o resto da vida. A gente não deve olhar para as diferenças.” Tudo o que uma pessoa precisa, é ser rodeado por pessoas que as entendam, sem julga-las. Eduardo ganhou um espaço no qual é muito amado, mesmo que por participações. E agora, rodeado de grandes amigos faz o que mais gosta.
Existe vários casos parecidos, ou piores no Brasil e que o Heavy Metal ou Rock ‘n Roll salvou com os palcos. Inclusões são realizadas por pessoas guerreiras enquanto as fracas, tentam diminuir as pessoas, tentando se engrandecer perante as ”fraquezas” alheias.
Leia a matéria no G1 e assista vídeos com a performance de Eduardo, https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2019/03/23/autista-baterista-de-14-anos-supera-bullying-tocando-em-banda-de-metal-em-ms-sou-capaz-de-muita-coisa.ghtml.
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