(Todas as fotos por Giulia Gomes)
Sábado, abertura da casa prevista para as 19 horas, bastante barulho nas redes sociais por parte de fãs (ou de nem tão fãs assim) e vamos ao evento!
O festival aconteceu na casa chamada Tropical Butantã, de fácil acesso pelo metrô Butantã ou pelos túneis de SP. A casa é uma das mais largas que eu já fui, tem um palco visível de qualquer ponto e um som bem poderoso.
Chegando ao local, o que impressionou foi a quantidade de gente! Fazia tempo que eu não participava de um evento tão lotado assim… O que é ótimo, óbvio!

Entrando, logo era visível a montanha de alimentos doados para a campanha do ingresso solidário, nota 10! Na sequência, o palco sem cortinas ostentava o pano de fundo da banda alemã Powerwolf e o material de palco todo montado. Estava realmente bem bacana.

A banda subiu no palco e o público realmente esperava por isso, foi um show bastante contagiante. O que pegou um pouco foi a divisão da casa em pista VIP e pista comum. Vamos visualizar que não existe espaço para fazer isso, e que essa divisão foi bastante sem nexo, mas é o que vem acontecendo nos eventos aqui em SP pelo menos.
Banda tocando, iluminação perfeita, som bem bom apesar de num volume super contido. Set List agradável e músicos o tempo todo esbanjando carisma e demonstrando o tempo todo sua alegria de estarem tocando no Brasil. Até algumas palavras em português foram arriscadas!

O que pega para mim é o fato de rolar MUITO playback, isso realmente me incomoda. É diferente de uma introdução, ou um lance pontual, foi o tempo todo mesmo! Tecladista na frente do palco agitando o público e bases de teclado comendo soltas no som, aí o cara percebe e sai correndo pra fingir que está tocando pra não ficar (mais) feio.

Ok, o teatro é bacana, as maquiagens são sensacionais… Mas cadê a música, né?
Enfim, segue o baile, literalmente.
Fire and Forgive
Army of the Night
Incense & Iron
Amen & Attack
Demons Are a Girl’s Best Friend
Armata Strigoi
Sanctified With Dynamite
Resurrection by Erection
Werewolves of Armenia
We Drink Your Blood

Fim de show, tudo bacana, banda feliz, público feliz.
Palco sem cortina é bem legal pra gente ver o time da casa trabalhando e se esforçando pra oferecer um bom evento pra nós, pessoal está de parabéns mesmo, foi rápido e prático! Em menos de 30 minutos as luzes já estavam baixas e tocava a introdução do Amon Amarth.
Eu estava com a expectativa baixa por causa dos playbacks, mas os caras conseguiram melhorar meu humor. Sabe aquele som “sapatada na orelha”? Isso define bem o que senti quando começou “Pursuit of Vikings“. 
Os Suecos estavam em ótima forma, se movimentando bem pelo palco, executando as músicas com perfeição, o tempo todo brincando com o público, demonstrando real boa vontade em agradar a todos.
A cada momento de pausa os gritos de “Ole Ole Ole Amon Amarth” ecoavam e deixavam os suecos orgulhosos e tímidos.
O único detalhe que realmente pegou um pouco foi a equalização da bateria, que ao longo do evento o técnico de som sofreu para deixar aceitável. Pensa num fulano que trabalhou! O cara suou frio ali pra deixar o som aceitável. 
Vale ressaltar que a passagem de som aconteceu de fato entre as duas bandas, então o técnico tinha tudo pra fazer um péssimo trabalho e fez ao contrário, o cara entregou um som fantástico!

The Pursuit of Vikings
Deceiver of the Gods
First Kill
Runes to My Memory
Fafner’s Gold
Crack the Sky
The Way of Vikings
Tattered Banners and Bloody Flags
Asator
Death in Fire
War of the Gods
Raven’s Flight
Shield Wall
Guardians of Asgaard
Raise Your HornsEncore:
Twilight of the Thunder God

A cada musica era uma explosão dos fãs, foi realmente um setlist memorável.

Fim de evento, casa com uma porta pequena para a saída de todos, porém foi tudo sem confusão, na tranquilidade, um evento de amigos.
Assim foi a noite com os Lobos e Vikings europeus!