O Braia, banda paralela de Bruno Maia do Tuatha de Danann, está com seu segundo álbum lançado e disponível para audição integral e gratuita em seu site oficial. O lançamento oficial do trabalho nas plataformas é dia 07 de maio, mas a banda já subiu o álbum integralmente em seu site. Com o título …e o mundo de cá, uma contraposição ao primeiro álbum …e o mundo de lá de 2007, o álbum é instrumental e mantem a liberdade musical daquele primeiro trabalho, porém, com uma mais acurada pesquisa na diversidade musical brasileira. De acordo com o músico, não é de hoje que ele queria lançar um trabalho despalavrado e para isso escalou um time de músicos multifacetados, de diferentes estilos musicais para produzir a obra. A já conhecida influência celta e irlandesa do músico mineiro e a sua inclinação progressiva se fundem acentos regionais através da viola caipira, o pulsar do baião, do ijexá, harmonias à la Clube da Esquina e aspectos da cultura popular, regados a gaitas de fole e flautas irlandesas, banjos e outras quimeras não caras a uma produção de uma música nacional e regional.

Essa fusão, este caráter multicultural que colore o que eu faço! Neste disco novo, embora a influência celta e da tradição musical irlandesa esteja talvez até mais presente que no primeiro trabalho, o enfoque, desta vez, foi maior na brasilidade, tanto em ritmos quanto em fraseados e nuances da música brasileira e, por isso mesmo, o título veio contrapor ao título do anterior. Se antes evidenciávamos o ‘mundo de lá’, agora é a vez do ‘mundo de cá‘”, destacou Bruno.

O encarte do álbum vem com um texto explicando o título e o porquê da escolha da escolha deste para cada música. Temas, personagens e fatos históricos e do imaginário popular brasileiro, e muitas vezes mineiros, são os motes para …e o mundo de cá, que contou com a participação especial de Felipe Andreoli (Angra) na faixa Um Besouro na Esquina, segundo Bruno, uma alusão a duas das maiores influências dos músicos: os Bealtes e o Clube da Esquina (famoso grupo de compositores de Minas Gerais formado por Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Tavinho Moura, Flávio Venturine, entre outros). Além de Felipe, participaram do álbum o guitarrista Kiko Shred, o tecladista Edgard Brito, Nathan Viana e Giovani Gomes (Tuatha de Danann).

A ilustração da capa foi feita pelo artista equatoriano Carlos Arias e capturou com maestria o espírito mineiro representando as serras de Minas Gerais, as vilas e igrejas barrocas e o ouro.

O álbum contou com uma campanha de apoio no Kickante e foi agraciado pela Lei Aldir Blanc de Minas Gerais. Disponível nas plataformas dia 07 de maio.

Para ouvir o álbum clique aqui

Ficha técnica:
Bruno Maia: viola caipira, violão, banjo, flautas, bouzouki, guitarras, escaleta e teclados;
Rafael Castro: teclados
Alex Navar: gaita de fole irlandesa
Anderson Silvério: contrabaixo
Fabrício Altino: Bateria

Saiba mais sobre este lançamento em: www.braia.net.br

A Hell Yeah Music Company surgiu em 2020 a partir do sonho de dois amigos, Luis Fernando Ribeiro e Leandro Abrantes, que se conheceram há 15 anos por meio do Heavy Metal e tomaram-no como trilha sonora de suas vidas e matéria prima de sua arte. Respeito, valorização, criatividade e amor pelo que fazemos são nossos pilares. A #HYMC nasceu para quebrar padrões, ignorar estereótipos e dar suporte às bandas brasileiras que compartilham do mesmo sonho que nós. Baseada em Florianópolis, SC, a Hell Yeah atende bandas de todo o Brasil e de Portugal. Hell Yeah Music Company, música como experiência.