No último dia 14, bem na virada para o horário brasileiro de verão, o Manifesto Bar abre suas portas para um evento de músicos para músicos. O bar recebeu mais de 70 músicos de diversas bandas independentes, para tocar músicas sortidas em times sortidos.
Estranho? Digamos que um evento com essas características tinha TUDO pra dar errado, mas aconteceu de forma incrível.




A casa abriu pontualmente às 22 para o público e 23hrs já estava em plena atividade com o organizador, Sr. Wanderson Barreto anunciando o foco do evento, passando todos os detalhes e ainda especificando que puxaria vaias pra quem deixasse pra afinar os instrumentos no palco!


O evento foi dividido da seguinte forma: 36 músicas sendo duas entradas de 18. Cada música tocada por um time diferente, sempre 2 vozes, 2 guitarras, bateria, baixo e, caso houver, teclado. cada integrante levou discos, camisetas e merchan para distribuição (tudo gratuito, jogado do palco).
Casa com metade da capacidade de público, atendimento muito bacana, tudo impecável. Sr. Wanderson chama o primeiro “time” e todos descem de forma organizada, sem empurra-empurra, e assim se inicia a orgia musical!


Tudo correu perfeitamente, time entra, time sai, todos os músicos totalmente no clima do evento, ninguém dando uma de estrelinha. Houve instrumento falhando e outro músico correndo pra ajudar e emprestando instrumento, houve cabo falhando e na mesma velocidade surgiu outro no palco. Foi uma lição de irmandade e de musica.


Após as primeiras 18 canções (teve Bon Jovi, Evanescence, Amom Amarth, Symphony X, uma grande mistura), foi feita uma pausa para acontecer o evento Miss Headbanger, promovida pelo evento, julgado pelos patrocinadores e estrelado pelas modelos. Foi um momento de muita descontração e risadas. Toda a casa participou com votação, palmas, foi algo muito bacana de ver, todos unidos curtindo o momento. O evento voltou depois de algum tempo (curto, nada abusivo), e a coisa volta de time a time até o final da noite nessa mesma mistura de músicas, músicos, amigos de longa data e outros que se tornaram amigos ali, no palco mesmo.  
O que tenho a dizer é: que tenham mais eventos como esse onde o estrelismo fica de fora. Que tenham mais músicos como esses, que são amigos de verdade e acima de tudo, que as bandas fiquem mais unidas. Obviamente não houve som próprio, afinal, era um evento onde tudo tinha que acontecer rapidamente, mas acredito que muitos contatos foram feitos, muitas bandas foram interligadas e isso deve gerar frutos.