Hoje apresento um Top Five jamais visto igual pelo Subsolo. Hoje vamos alinhar a prática do esporte com as bandas que alimentam os ouvidos dos atletas a quebrarem suas barreiras físicas. Lembrando que música e a prática do esporte andam alinhadas tanto na questão emocional quanto na saúde física e mental. Aproveitando então a musicalidade, retrato junto imagens de esportes que tive o privilégio de fotografar, e assim, envolver uma amostra de imagens com sonoridades deste Brasil.

O SUBSOLO - TOPFIVE#130



01) 88 NÃO! – Punk – Mauá/SP

A banda é do interior de São Paulo, apresenta letras cantadas com força e raça assim como a vida de quem vive no subúrbio. Fãs de futebol, combinam ainda mais com a minha primeira foto, que relata a final do Citadino de Campo Livre de Cruz Alta. Estádio cheio, torcida vibrando, o grito de gol travado até os 30 minutos do segundo tempo, depois do resultado feito, foi torcida invadindo o gramado, criança no colo do pai atleta, que nos dias de semana, trabalha como um mero funcionário na cidade, porém naquele momento com seu filho, a emoção e o sentimento gritou mais alto. Futebol de várzea. Na foto, o momento máximo do futebol, o gol.




02) Tamborellos – Street Punk – Porto Alegre/RS

Banda porto-alegrense sempre é bem vinda no recinto, e fundada recentemente, em 2007 os caras só desenvolvem ainda mais e melhoram sua sonoridade que inclusive, trago aqui, um som de uma coletânea que circula pelos EUA. Assim como o Punk, sonoridade soco na cara, aproveito para uma foto a respeito do torneio da Federação Gaúcha de Boxe na FENATRIGO 2019. Noite agradável, público em peso presenciou grandes lutas, e o Boxe registrado em momentos decisivos assim como o nosso rock underground que assume a causa e canta músicas sobre a política atual e momentos da vida do brasileiro. Até quando vamos aguentar apanhar sem revidar?



03) Peixes Voadores – Rock And Roll – Santa Rosa/RS

Grandes conhecidos do Subsolo, a Peixes Voadores traz consigo um som enraizado entre o Rock e o Stoner, e atualmente trabalham em seu próximo disco. Uma de suas músicas combina muito bem com a próxima foto. O clipe apresenta lutadores, mas que obviamente treinam e estudam seu adversário, nenhum golpe é desferido em vão, e com a letra falando sobre guerra e estratégias, o Xadrez se enquadra muito bem. Aqui uma foto pelo JERGS 2019.




04)Dead Fish – Hardcore – Vitória/ES

A banda é das antigas, formados em 1991 este grupo é exemplo exímio de persistência e luta na cena underground, conquistando todo dia seu espaço no Rock nacional. A música dá mais força, uma letra que impulsiona assim como é o basquete, o esporte que considero ainda underground no Brasil, que aos poucos ganha transmissão na TV e espaço nas mídias, já que todos falam da NBA, mas já da NBB, nossa liga nacional, poucos assistem. Mas aos poucos isso está mudando e melhorando o retorno do esporte. Na foto, JERGS fase municipal e a disputa pelo ponto.



05) VENUZ – Rock – Rio de Janeiro/RJ

Banda formada por mulheres e que não aceitam o segundo lugar. O grupo aborda em suas letras engajadas o cotidiano das mulheres, falando sobre desigualdade de gênero e liberdade. Bem como diz sua biografia do Facebook, não preciso de mais nada para acompanhar a próxima foto, que repete então sua presença no evento de Boxe, porém sobre a única luta feminina da noite.



Bom, sou Wendell Pivetta e atuo na assessoria da Secretaria de Esportes e Lazer de Cruz Alta, para os álbuns completos, as fotos estão na página do Facebook da secretaria. Procurei mesclar música e estas fotos que são importantes na minha jornada de jornalista, cada vez mais voltada no esporte.